Coronavírus, arma biológica ou não, criado em laboratório para gerar uma crise financeira ou não, vamos obedecer às normas estabelecidas pela OMS (Organização Mundial da Saúde), pela secretaria de saúde do nosso estado.O vírus está em nosso país, Brasil, e está em vários países de cada continente. Por você, pelos outros, fique em distanciamento social para que você não precise ficar em quarentena.
OBS: Distaciamento social é para você que não contraiu o vírus e que precisa ajudar a diminuir a propagação do vírus, já a quarentena é para quem esteve em contato com alguém que estava com o vírus
A doutora Adriana Melo, pioneira na descoberta da relação entre Zika vírus e microcefalia, explica que essa é a terceira versão do coronavírus, sendo que o primeiro variante dessa família de vírus apareceu na China durante os anos 2000, com o nome de SARS-CoV, e o segundo no oriente médio com o nome de MERS-CoV. Houve uma certa negligência com relação a esses casos, já que se acreditava que esse vírus apenas teria abrangência local e não poderia chegar a outros continentes; portanto não houve uma devida precaução por parte de vários países, inclusive os afetados, em desenvolver uma vacina. E por que essa negligência? Devido a desvalorização da ciência e da produção de conhecimento com bases em estudos reiteirados sobre o assunto, ou seja a desvalorização das pesquisas científicas. E agora, estamos nós, fadados a nossas casas, enjaulados e privados de realizar nossas atividades rotineiras. Tudo isso, porque nós contribuimos para a desvalorização da EDUCAÇÃO, para a desvalorização da CIÊNCIA.
A ciência geográfica contribui nesse cenário ao explicar através das pirâmides demográficas de cada país a relação entre idosos e a doença. Contribui para explicar como esse vírus se espalhou pelos continentes desse planeta. Contribui para explicar a relação entre as características climáticas de cada país e a disseminação do vírus.
E o que dizer da Biologia? A qual explica o que são os vírus, como eles entram em nossas células, como eles se adaptam ao nosso organismo, ao clima e à outras variáveis; como nos precavermos, a importância da vacinação, e como essas vacinas são produzidas. Essa ciência ainda ensina que esse vírus pode ser combatido uma vez que possui uma camada de gordura em sua volta; e qual o inimigo de gorduras? Sabão. Então não se preocupe se você não tem dinheiro para comprar álcool em gel. Água e sabão SERVE e muito.
E a importância das artes cênicas e da música? Para quê? Para não deixar que fiquemos loucos nesse período de isolamento social, para mostramos que estamos unidos, mesmo sem podermos dar as mãos, ou enlaçar nossos braços.
Ampliando nossa visão com relação ao coronavirus podemos perceber uma relação diretamente proporcional entre disseminação de vírus na sociedade e invasão à ecossistemas naturais. No afã de conseguirmos áreas para a agropecuária, para extravismo vegetal a fim de gerar renda, há a supressão de quilômetros de vegetação e desequilíbrio de ecossistemas, com consequente disseminação de vírus que estavam quietos e alojados em seus habitats.
Coronavirus e os efeitos emocionais e sociais
Klinjey (2020), explica que as pessoas estão desenvolvendo uma ansiedade muito grande devido esse vírus e recomenda que nos informemos 2 vezes ao dia, e que não fiquemos "24 horas" assistindo e lendo notícias sobre o coronavírus, porque isso trará as mesmas consequências que acontecem quando uma pessoa fica "24 horas" assistindo programas policiais: ansiedade e pânico.
O cenário nos convida a desenvolvermos nossa empatia virtual, porque o coronavírus não acabou com a depressão das pessoas, com os pensamentos suicidas de muitos, com o desemprego, e com as contas a pagar. O coronavírus não sarou crianças que estão em hospitais fazendo quimioterapia, não acabou com os acidentes cardiovasculares, com a violência doméstica, com os estupros, com a pornografia infantil, com a pobreza das pessoas que não têm dinheiro para comprar um sabão para lavar as mãos, quem dirá comprar álcool em gel.
O momento é de mostramos a nossa capacidade de sermos humanos, de mostramos porquê não foram os dinossauros que dominaram o mundo (tirando o fato do asteróide): não é o mais forte que sobrevive, mas os mais flexivéis, os mais inteligentes, os mais sábios. O vírus mostra que não existe fronteiras que não possam ser rompidas, que não existe uma suposta superioridade do gênero masculino, uma suposta inferioridade de determinadas sociedades. O vírus nos convida a valorizarmos cada vez mais o saber, o conhecimento, a ciência. O vírus nos convida a sermos algo que por vezes olvidamos: ser humanos.
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Vamos conscientizar mais pessoas para fazermos um mundo melhor.
Amor vincit omnia!
T.V
