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Foto do escritorTayná Vitória

O complexo de Thanos



Eu sou inevitável.

Bem, era o que o grande inimigo dos heróis da Marvel dizia.

Ah não, não estou aqui para falar de Marvel ou de histórias em quadrinhos.

Lendo os quadrinhos da Marvel e assistindo os filmes baseados nos quadrinhos, eu pensei muito em Thanos e em como ele pode estar presente em muitos de nós, pelo menos, algo da personalidade dele: a prepotência, a vaidade, o complexo pueril de superioridade.

Depois de muito pensar e analisar tal personagem eu criei um nome mais criativo para o complexo de superioridade que muitas pessoas têm: o complexo de Thanos.

E então você pensa que é inevitável, você pensa que não precisa da ajuda de ninguém e pensa que tudo que adquiriu (dinheiro, estabilidade financeira, conhecimentos intelectuais...) veio apenas e unicamente de seus esforços, você chega até pensar que todos precisam de você, que todos devem respeitar você, mas você não precisa de ninguém, afinal foi você mesmo que se criou.

E sabe o que esse pensamento é em sua vida? Um fardo.

Thanos por se achar tão inevitável encontrou algo que de fato é inevitável para nós em algum momento de nossas vidas: o fracasso.

Nós fracassamos a todo momento, seja nas mínimas coisas como nas maiores, nós fracassamos porque somos suscetíveis ao erro e mesmo as máquinas que foram PROGRAMADAS para operarem sequências, são passíveis de errar. O problema não estar em FRACASSAR, o problema é pensarmos que isso era impossível de acontecer por pensarmos que somos perfeitos. O problema não é fracassar, mas se melindrar e querer parar a vida porque erramos, porque fracassamos. 


A vida não é IGUAL a um jogo, mas é parecida. É parecida porque assim como nos jogos, na vida real precisamos passar por fases, por níveis. A coisa mais importante de diferente entre um jogo e a vida real é que não temos chances limitadas. Não existe o GAME OVER, a não ser quando nos deparamos com a grande contadora da história da Menina que roubava livros: a morte. 

A exceção desse encontro verdadeiramente inevitável, o game over não existe.

Então não se desespere se errou, se fracassou em alguma prova, em algum momento; não pense que você é perfeito e imbatível porque isso só torna pior o encontro com o  inevitável fracasso. 

Você pode pensar que o que estou falando é potencialmente pessimista, pelo contrário, o que digo é potencialmente realista.

Você sabe muito bem alguma coisa, seja nas artes marciais, na ciência matemática, na ciência geográfica ou em qualquer outro ramo do conhecimento, e você pensa que por saber bem determinada arte também sabe coisas maiores, isso é prepotência, isso é vaidade, isso tornar-se-á um fardo para você em um determinado momento: quando teu psicológico não suportar mais ter que provar para as pessoas ou para si mesmo que você é invencível, que você sabe de tudo, que você não erra, que você não se engana, que você não comete erros.

Sabe, eu me lembro de Socrátes, ele morreu porque fez o favor de mostrar para certos homens de sua época, que o conhecimento que eles tinham sobre algo não era  o conhecimento sobre TUDO. E esses homens por serem muito vaidosos, tornaram-se vingativos, tóxicos, e submeteram aquela maravilhosa personalidade (Socrátes) à morte.

Ninguém, ninguém, consegue abarcar TODOS os conhecimentos, todas as culturas, todas as ciências, todas as informações, todas as ideias. O grande problema não está em não sabermos tudo, mas termos a puerilidade de pensarmos que somos inteligentíssimos em tudo apenas porque "dominamos" algum tipo de conhecimento.

Eu te digo, como cidadã do universo e como alguém que mesmo sem te conhecer quer o seu bem: deixa o fardo. Não será de um dia para o outro que você tornar-se-á a pessoa mais humilde do mundo, mas é como um cara chinês disse: "uma jornada de mil milhas começa com um pequeno passo".


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Vamos conscientizar mais pessoas para fazermos um mundo melhor.


Amor vincit omnia!

T.V







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