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Foto do escritorTayná Vitória

Prostituição: comércio de corpos e desumanização de seres humanos



A prostituição é um exercício de poder sobre corpos humanos. É uma forma de mercantilização e exploração da sexualidade da mulher, em que seu corpo é objetificado, usado e controlado por homens.

Quando estudamos sobre o feminismo, vemos que sua luta e seu objetivo é acabar com o sexismo, a exploração e opressão sexista. A prostituição é uma das maiores expressões sexistas existentes.

O tráfico de mulheres e crianças para fins de exploração sexual são fatos recorrentes em países os quais legalizaram a prostituição.

"A descriminalização e a legalização do comércio sexual são desastres não mitigados em todos os países onde essas leis foram aprovadas. As autoridades locais na Holanda , na Alemanha e na Austrália, onde a cafetinagem, a compra de sexo e a operação de bordéis foram legalizados, lutam para conter o comércio ilegal de sexo e o crime organizado que prosperam sob esse quadro. Até 90% das mulheres e meninas em bordéis em toda a Europa são mulheres estrangeiras sem documentos oriundas dos países mais pobres da Europa Oriental e do sul global consideradas traficadas. A Alemanha hospeda franquias de bordéis de vários andares em todo o país nos quais oferecem menus para que os compradores de sexo escolham os tipos de atos sexuais, dos quais alguns se assemelham à tortura. Desde que a Nova Zelândia aprovou sua lei de descriminalização, a prostituição de rua dobrou em Auckland entre 2006 e 2007 , com uma representação esmagadora de mulheres e meninas maori e polinésias no comércio sexual. A Nova Zelândia é um país de destino para mulheres traficadas da China, Hong Kong, Taiwan, Coréia do Sul, Tailândia e Vietnã e um país de origem para o tráfico sexual de crianças, principalmente de populações indígenas. " (Aimé, Taina Bien, 2019)

Não se acaba com a fome e a miséria de mulheres de baixa renda alienando suas mentes e objetificando seus corpos. Objetificação essa que muitas vezes não recai apenas sobre seus corpos mas sobre corpos de crianças, adolescentes e demais mulheres. Não romantizem a prostituição como "liberdade sexual feminina" uma vez que a maioria das mulheres que "entraram nesse mundo" não tiveram opção, oportunidade de emprego devido a falta de escolaridade, e outros fatores.


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Vamos conscientizar mais pessoas para fazermos um mundo melhor.

Amor vincit omnia!

T.V


REFERÊNCIAS


AIMÉ-BIEN, TAINA. Porque devemos nos opor à total descriminalização da prostituição. QGFEMINISTA. Disponível em: <https://medium.com/qg-feminista/por-que-devemos-nos-opor-%C3%A0-total-descriminaliza%C3%A7%C3%A3o-da-prostitui%C3%A7%C3%A3o-c3b7a50f6af2>. Acesso em: 30 de out. 2020


GUIMARÃES, KATIA; MERCHÁN-HAMAN, EDGAR. Comercializando fantasias: a representação social da prostituição, dilemas da profissão e a construção de cidadania. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v.13, n-3, p.525-544, 2005


PASSINI, ELISIANE. Limites simbólicos corporais na prostituição feminina. Cadernos pagu, São Paulo, p. 181-200, 2000


RODRIGUES, MARLENE TEIXEIRA. A prostituição no Brasil contemporâneo: um trabalho como outro qualquer? Revista Katál, Florianópolis, v.12, n.1, p.68-76, 2009





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